segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Capítulo 5.2

Warcraft III: O Trono Congelado

Durante a invasão da Legião a Ashenvale, Illidan foi libertado de sua prisão subterrânea depois de dez mil anos de cativeiro. Embora ele buscasse satisfazer seus libertadores, logo mostrou sua verdadeira face e consumiu as energias de um artefato warlock muito poderoso conhecido como o Crânio de Gul'dan. Fazendo isso, Illidan desenvolveu aparência demoníaca e seu poder aumentou imensamente. Ele também ganhou algumas das velhas recordações de Gul'dan - especialmente as da Tumba de Sargeras, um calabouço-ilha que diziam guardar os restos do Titã Escuro, Sargeras.

Enlouquecido por seu enorme poder e livre para vagar no mundo mais uma vez, Illidan planejava ambiciosamente sua escala de poder. Porém, Kil'jaeden confrontou Illidan e lhe fez uma oferta que ele não pôde recusar. Kil'jaeden ficou enfurecido pela derrota de Archimonde no Monte Hyjal, mas ele tinha preocupações maiores que vingança contra as raças de Azeroth naquele momento. Sentindo que sua criação, o Lich King, estava crescendo muito poderoso e fora de seu controle, Kil'jaeden mandou Illidan destruir Ner'zhul e acabar de uma vez por todas com a Scourge Undead. Em troca, Illidan receberia um poder imensurável e um verdadeiro lugar entre os Lords da Burning Legion.

Illidan concordou e imediatamente pensou em destruir o Trono Congelado, o Iceberg no qual o espírito do Lich King residia. Illidan soube que ele precisaria de um poderoso artefato para destruir o Trono Congelado. Usando o conhecimento que ele tinha e as recordações de Gul'dan, Illidan decidiu procurar a Tumba de Sargeras e reivindicar os restos do Titã Escuro. Ele cobrou algumas dívidas antigas dos Highborne e atraiu as Nagas Serpentes de suas tocas no fundo do Grande Oceano. Conduzidas pela esperta Bruxa Vashj as Nagas ajudaram Illidan a chegar às Ilhas Brokens onde a Tumba de Sargeras estava localizada segundo a lenda.

Com a partida de Illidan e as Nagas, a Diretora Maiev Shadowsong começou a caçá-los. Maiev tinha sido a carcereira de Illidan durante dez mil anos e agora ela voltou com o objetivo de recuperar o fugitivo. Illidan enganou Maiev e seus Guardas e teve sucesso reivindicando o Olho de Sargeras. Com o poderoso Olho em sua posse, Illidan viajou para a cidade dos feiticeiros, Dalaran. Fortalecido pelas linhas de poderes da cidade, Illidan usou o Olho para lançar um destrutivo feitiço contra a fortaleza de Lich King, na cidadela de Icecrown, no distante continente de Northrend. O ataque de Illidan quebrou as defesas do Lich King e rompeu o céu do mundo. No momento final, o feitiço destrutivo de Illidan foi parado quando seu irmão Malfurion e a Sacerdotisa Tyrande chegaram para ajudar Maiev.

Sabendo que Kil'jaeden não ficaria satisfeito com seu fracasso de destruir o Trono Congelado, Illidan fugiu para outra dimensão estéril conhecida como Outland, onde estavam as sobras de Draenor, a terra natal dos Orcs. Lá ele planejou escapar da ira de Kil'jaeden e planejar seus próximos passos. Depois do sucesso em parar Illidan, Malfurion e Tyrande voltaram para casa na floresta de Ashenvale para comandar seu povo de perto. Porém, Maiev não deixaria Illidam escapar tão facilmente, e seguiu-o até Outland, determinada a fazer justiça.

O Surgimento dos Blood Elves

O flagelo (Scourge) Undead tinha transformado Lordaeron e Quel'Thalas essencialmente em uma impestiada e tóxica Terra de Pragas (Plagueland). Havia só alguns grupos de resistência da força da Aliança. Um destes grupos, consistindo principalmente de High Elfs (Elfos Superiores), foi conduzido pelo último da dinastia Sunstrider: o Príncipe Kael'thas. Kael, um poderoso feiticeiro, cresceu longe da decadente e dividida Aliança. Os High Elfs, afligidos pela perda de sua pátria, decidiram se chamar Blood Elves (Elfos Sangrentos), em honra dos milhares de High Elfs mortos na invasão de suas terras. Eles ainda trabalhavam arduamente para manter a Scourge à distância, e sofreram grandemente por estarem sem o poder que o Sunwell lhes dava. Desesperado para achar uma cura para o vício de sua raça por magia, Kael fez o inconcebível: abraçou a ascendência do Highborne e seu povo e se uniu a Illidan e as Naga na esperança de achar uma nova fonte de poder mágico para alimentar o vício seu povo. Os chefes restantes da Aliança condenaram os Blood Elfs como traidores e os expulsaram.

Sem lugar para ficar, Kael e seus Blood Elfs seguiram Lady Vashj para as Outlands para ajudar na batalha contra a implacável Maiev, que tinha acabado de recapturar Illidan. As Naga combinando suas forças com dos Blood Elfs, conseguiram matar Maiev e soltar Illidan de sua prisão. Estabelecido em Outland, Illidan juntava suas forças para uma segunda guerra contra o Lich King e sua fortaleza, em Icecrown.

Guerra Civil nas Plaguelands

Ner'zhul, o Lich King, soube que seu tempo era curto. Preso ao Trono Congelado, ele suspeitou que Kil'jaeden enviaria seus agentes para destruí-lo. O dano causado pelo feitiço de Illidan tinha rompido o Trono Congelado; assim, o Lich King perdia seu poder a cada dia que passava. Desesperado para se salvar, ele chamou seu maior criado mortal que estava ao seu lado: o Cavaleiro da Morte (Death Knight), Príncipe Arthas.

Embora seus poderes fossem se esvaecendo devido à fraqueza de Lich King, Arthas tinha estado envolvido em uma guerra civil em Lordaeron. Metade das forças Undeads remanescentes, lideradas pela banshee, Sylvanas Windrunner, organizou um golpe para controlar o império Undead e tirá-los do domínio do Lich King. Arthas, convocado à Northrend pelo Lich King, foi forçado a deixar a Scourge nas mãos de seu tenente, Kel’Thuzad, assim como a guerra em andamento nas Plaguelands.

No final das contas, Sylvanas e seus Undeads rebeldes (conhecido como os Forsaken) reivindicaram a importante e arruinada cidade de Lordaeron para eles. Construindo seu próprio covil sob a cidade destruída de Lordaeron, os Forsaken juraram derrotar a Scourge sob o domínio do Lich King também expulsar Kel'Thuzad e seu exercito para fora de suas terras.
Debilitado, mas determinado a salvar seu mestre, Arthas alcançou sozinho as Northrend , quando esbarrou com as Nagas de Illidan e os Blood Elfs , que esperavam por ele. Arthas e seus aliados Nerubians confrontaram-se com as forças de Illidan para defender o Trono Congelado.

O Lich King Triunfante

Mesmo debilitado, Arthas alcançou o Trono Congelado primeiro. Usando sua espada runeblade, Frostmourne, Arthas quebrou a prisão fria de Lich King e o capacete encantado de Ner’zhul. Arthas colocou o incrível e poderoso capacete se tornando o novo Lich King. Os espíritos de Ner'zhul e Arthas se fundiram em um único ser poderoso, da maneira que Ner'zhul tinha planejado. Illidan e suas tropas foram obrigadas a fugir para Outland em desgraça, enquanto Arthas se tornava uma das entidades mais poderosas que o mundo já tinha visto.

Atualmente Arthas, o novo Lich King imortal, reside em Northrend; ele rumou para reconstruir a fortaleza de Icecrown. Seu tenente leal, Kel’Thuzad, comanda a Scourge nas Plaguelands. Sylvanas e os Forsaken rebeldes vivem nas Clareiras de Tirisfal (Tirisfal Glades), uma pequena parte do reino fragmentado pela guerra.

O Velho Ódio - A Colonização de Kalimdor

Embora a vitória tivesse sido das raças mortais, as cicatrizes no mundo pós-guerra eram evidentes. A Scourge e a Burning Legion destruíram quase tudo em Lordaeron, e também fizeram estragos maciços em Kalimdor. Havia florestas para curar, mortos para enterrar, feridas no corpo e na alma para cicatrizarem e pátrias por reerguerem. A guerra tinha ferido cada raça profundamente, mas uma tênue trégua intranqüila entre a Aliança e Horda foi estabelecida na tentativa de facilitar a reconstrução de seus reinos. Um novo começo............

Thrall havia conduzido os Orcs ao continente de Kalimdor, onde fundaram uma nova pátria com ajuda de seus irmãos Taurens. Nomeando a nova terra de Durotar, em homenagem ao pai de Thrall assassinado, os Orcs ali se estabeleceram e reconstruíram sua sociedade que uma vez havia sido gloriosa. Agora que a maldição do demônio terminou, a Horda mudou de um agressivo para uma coalizão mais solta, dedicada a sobrevivência e prosperidade em lugar de conquista apenas. Ajudados pelos nobres Taurens e os espertos Trolls da tribo de Darkspear, Thrall e seus Orcs esperavam por uma nova era de paz em suas terras.

As forças restantes da Aliança sobre o comando de Jaina Proudmoore se instalaram no sul de Kalimdor. Perto da costa oriental do Pântano Dustwallow, eles construíram uma cidade porto nas terras escarpadas de Theramore. Lá, os humanos e seus aliados anões s trabalharam para sobreviver em uma terra que sempre seria hostil a eles. Embora os comandantes de Durotar e Theramore mantivessem a tentativa de trégua um ao outro, a frágil tranqüilidade não parecia ser duradoura.

A paz entre os Orcs e Humanos foi quebrada pela chegada de uma volumosa frota da Aliança em Kalimdor. A poderosa frota, sob as ordens do Principal Almirante Daelin Proudmoore (pai de Jaina), tinha deixado Lordaeron antes que Arthas tivesse destruído seu reino. Tendo velejado durante árduos meses, o Almirante Proudmoore estava procurando por qualquer sobrevivente da Aliança que pudesse achar.

A armada de Proudmoore posou uma seria ameaça à estabilidade da região. Sendo um herói renomado da Segunda Guerra, o pai de Jaina era um forte inimigo da Horda, e ele foi um determinado soldado em exterminar os Orcs quando habitavam os Reinos do Leste, antes que os Orcs pudessem estabelecer uma posição segura nas terras de Kalimdor. O Almirante já demonstrava evidentes sinais de psicose e uma tendência insana ao derramamento de sangue de Orcs, até a extinção dessa raça.

Então, o Almirante Proudmoore forçou Jaina a tomar uma terrível decisão: apoiá-lo em uma batalha contra os Orcs e trair seu pacto, ou lutar contra seu próprio pai para manter a frágil paz que a Aliança e a Horda tinham finalmente atingido. Depois de muito refletir, Jaina escolheu ajudar Thrall a deter seu insano pai. O Almirante e seus comandados iniciaram a invasão de Durotar, mas os Orcs de Jaina barraram a invasão e expulsaram as forças de Proudmoore pai. Infelizmente o Almirante morreu em batalha antes que Jaina pudesse se reconciliar com ele ou pudesse provar a ele que os Orcs não eram mais aqueles monstros sanguinários do passado, pois haviam se libertado do pacto diabólico. Por sua lealdade, os Orcs permitiram que as forças de Jaina voltassem para casa em Theramore seguramente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário