segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Capítulo 5.1

Warcraft III - Reino de Caos
O retorno da Burning Legion - O Flagelo (The Scourge) em Lordaeron

Depois de se preparar por muitos meses, Kel'Thuzad e seu Culto Maldito finalmente soltou o primeiro sopro da pestilência "undeath" nas aldeias de Lordaeron. Inicialmente vista como uma epidemia comum, a pestilência rapidamente se alastrou na região. A Aliança, ao perceber se tratar de algo de maior importância acionou Uther e os paladinos da mesma categoria para que investigassem as regiões infestadas na esperança de achar uma explicação e um modo de parar a pestilência. Apesar de seus esforços, a pestilência continuou se espalhando.

Com a progressão da mortandade humana local e a notícia que os cidadãos além de estarem morrendo voltavam como zumbis sanguinários e pestilentos, crescia a preocupação de a praga ter origem na magia negra e não ser um problema biológico apenas. Com a proliferação de corpos e de zumbis undeads pelas cidades do reino de Lordaeron, o Rei Terenas e seu filho, o Príncipe Paladino Arthas, entraram efetivamente na campanha. Arthas identificou que os focos da pestilência proviam intencionalmente de caldeirões infectados, cuidadosamente espalhados por vilas e cidadelas, como se fosse um plano diabólico arquitetado. Suas investigações levaram-no a identificar o Arquemago Kel'Thuzad como aparente mentor da praga, tendo Arthas conseguido matá-lo. Mas mesmo assim, os zumbis undeads nasciam de todos os aldeões, fazendeiros ou soldados que fossem mortos defendendo suas terras. Frustrado e desanimado com a força aparentemente implacável do inimigo, Arthas progressivamente adotava medidas mais extremas e radicais para tentar erradicar o inimigo, fazendo com que passasse e tomar estranhas condutas de questionável valor moral e ético. Passou então a ser advertido por seus companheiros que estava perdendo sua lucidez, sua honra e sua humanidade.

Apesar disso Arthas acreditava que poderia salvar deu povo, nem que para isso medidas questionáveis do ponto de vista moral fossem tomadas. Continuando sua jornada desesperada e já irracional, ele localizou a fonte da pestilência em Northrend e para lá navegou com seus soldados subordinados, com o intuito de terminar com essa maldita ameaça para sempre. Acreditando que salvaria seu povo, o príncipe Arthas se apossou da espada amaldiçoada de Frostmourne. Embora a espada lhe concedesse um poder inacreditável ela também roubou sua alma transformando-o no maior dos Cavaleiros Mortos (Death Knights) do Lich King. Com sua alma e sua sanidade arrasadas, Arthas aderiu aos planos macabros do Lich King de disseminar a morte. Ele se tornou o comandante direto da Scourge contra seu próprio reino. Ao final, Arthas e seu exército de Undeads invadiram seu Reino natal e acabou por assassinar seu próprio pai, o Rei Terenas, esmagando Lordaeron com a força de Lich King.

Sunwell - A Queda de Quel'Thalas

Mesmo com a destruição de Lordaeron pelo corrompido Arthas, ele ainda continuava a ser assombrado pelo fantasma de Kel’Thuzad. Seu fantasma contou para Arthas que precisava ser ressuscitado para a próxima fase do plano do Lich King. Para ressuscitá-lo, Arthas precisava levar os restos de Kel'Thuzad ao místico Sunwell, escondido dentro do reino eterno dos High Elfs, em Quel'Thalas.

Arthas e sua Scourge invadiram Quel'Thalas e fizeram cerco às defesas dos Elfos, destroçando-as. Sylvanas Windrunner, a High Elf Sentinela Geral de Silvermoon, empreendeu uma grande batalha contra Arthas, mas ele a destruiu e passou por cima do poderoso exército dos High Elfs, chegando ao Sunwell. Em um gesto cruel de seu domínio, Arthas ressuscitou o corpo de Sylvanas e a transformou em uma zumbi Banshee amaldiçoada e a obrigou a servi-lo eternamente.

Para completar sua missão, Arthas por fim submergiu o resto de Kel'Thuzad dentro das águas santas do Sunwell. Embora as águas potentes da Eternidade fossem maculadas por este ato, Kel'Thuzad foi ressuscitado como um Feiticeiro Lich. Ressuscitado como um ser ainda mais poderoso, Kel’Thuzad, o ex-mago humano, agora feiticeiro Undead, explicou a próxima fase do plano do Lich King. Até que Arthas e seu exército undead virassem para o sul, nenhum Elfo permanecia vivo em Quel'Thalas. A gloriosa terra natal dos High Elfs, que havia resistido a invasões por mais de nove mil anos, agora sucumbira.

O Retorno de Archimonde e o Vôo para Kalimdor

Uma vez que Kel'Thuzad estava novamente inteiro, Arthas conduziu "The Scourge" para o sul de Dalaran. Lá o Lich obteve o poderoso Livro de Magias de Medivh, e usou-o para chamar Archimonde de volta ao mundo. Daquele ponto em diante, o próprio Archimonde começaria a invasão final da Legião. Nem mesmo os feiticeiros de Kirin Tor puderam impedir as forças de Arthas de roubar o Livro de Medivh, e logo Kel'Thuzad tinha tudo que ele precisava para executar seu feitiço. Depois de dez mil anos, o poderoso demônio Archimonde e sua legião emergiram uma vez mais no mundo de Azeroth. Dalaran não era seu destino final. Sob as ordens de Kil’jaeden, Archimonde e seus demônios seguiram a Scourge Undead até Kalimdor, com a intenção de destruir Nordrassil, a Árvore Mundial.
No meio do caos, um solitário e misterioso profeta parecia estar ajudando a orientar as raças mortais. Este profeta era ningúem menos que Medivh, o último Guardião. Milagrosamente ele voltou do Além para se redimir de seus pecados passados. Medivh revelou à Horda e à Aliança dos perigos que eles enfrentariam e lhes pediu que enfrentassem isto juntos. Desgastados por gerações de ódio, os Orcs e os Humanos não se uniriam para isso. Assim, Medivh foi forçado a lidar separadamente com cada raça, usando de profecia e de seus artifícios para guiar separadamente ambos os povos, por mar, para a lendária terra de Kalimdor. Os Orcs e Humanos logo encontrariam a civilização escondida dos Kaldorei, os Elfos Noturnos.

Os Orcs, conduzidos por Thrall, sofreram uma série de revézes em sua viagem pela região chamada Barrens, no centro-leste de Kalimdor. Embora os Orcs tivessem ajudado os Cairne Bloodhoof e os poderosos guerreiros Taurens, muitos Orcs começaram a sucumbir devido à sede de sangue que os tinham corrompido por anos. O maior tenente de Thrall, Grom Hellscream, traiu a Horda e se entregou aos seus instintos. Ele e seus leais guerreiros Warsongs avançaram para o norte dos Barrens, em direção às florestas de Ashenvale, e lá eles se confrontaram com as antigas Sentinelas dos Elfos Noturnos que há séculos protegiam a região. Certo de que os Orcs tinham voltado a sua sede por sangue, o semi-deus Cenarius surgiu para impedir os planos de Hellscream e tentou expulsá-lo de novo para o sul .

Hellscream e seus Orcs, enfurecidos e com um ódio sobrenatural, conseguiram matar Cenarius e corromper as antigas florestas locais. No final das contas, Hellscream conseguiria se redimir e resgatar sua honra ajudando Thrall a derrotar Mannoroth, o senhor demônio que tinha amaldiçoado a linhagem dos Orcs com ódio e raiva. Com a morte de Mannoroth, a maldição de Sede de Sangue da linhagem dos Orcs finalmente chegaria ao fim.

Enquanto Medivh trabalhava para convencer Orcs e Humanos da necessidade de uma aliança, os Elfos Noturnos lutavam contra a Legião Flamejante como podiam. Tyrande Whisperwind, a Alta Sacerdotisa imortal das Sentinelas dos Elfos Noturnos, batalhava para impedir que os demônios e undeads infestassem as florestas de Ashenvale. Tyrande percebeu que ela precisava de ajuda, assim ela teve a idéia de despertar os Druidas Elfos Noturnos dos mil anos de sono. Chamando seu antigo amor, Malfurion Stormrage, Tyrande teve sucesso ao recompor suas defesas e fez a Legião recuar. Com a ajuda de Malfurion, ela começaria a derrotar a Legião e seus aliados, a Scourge.

Enquanto Malfurion procurava por mais Druidas hibernando para recrutá-los, ele achou a antiga prisão subterrânea na qual ele tinha prendido seu irmão, Illidan. Convencido que Illidan os ajudaria contra a Legião, Tyrande o soltou. Embora Illidan os ajudasse durante um tempo, ele fugiu para ir atrás de seus próprios interesses.
Os Elfos Noturnos se superaram lutando com muita determinação contra a maléfica Burning Legion. A Legião nunca tinha deixado de desejar a Fonte da Eternidade, agora situada em seu novo lago aos pés do Monte Hyjal, e fonte da força da Árvore Mundial, no coração do reino dos Elfos Noturnos. Se o ataque na Árvore tivesse êxito, a vida estaria ameaçada e os demônios acabariam literalmente com o mundo.

A Batalha do Monte Hyjal

Sobre a orientação de Medivh, Thrall e Jaina Proudmoore - a líder das forças humanas em Kalimdor - perceberam que eles teriam que superar suas diferenças. Semelhantemente, os Elfos Noturnos, conduzidos por Malfurion e Tyrande, concordaram que eles teriam que se unir a eles se eles quisessem defender a Árvore Mundial. Unidas por um propósito nobre, as raças de Azeroth trabalharam para fortalecer as energias da Árvore Mundial ao seu extremo. Autoriazado pelas últimas defesas do mundo de Azeroth, Malfurion obteve sucesso em soltar a fúria primitiva de Nordrassil, destruindo Archimonde totalmente e cortando assim a corda que ligava a Legião à Fonte da Eternidade. Incapaz de drenar o poder da Fonte, a Burning Legion se destroçou diante do poder combinado das raças mortais.

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