segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Capítulo 4.1

Warcraft 1 e 2 - Aliança Versus Horda
O Portal Escuro e a Queda de Stormwind

Warcraft I: Orcs e Humanos- A Primeira Guerra

Enquanto Kil’jaeden, o maléfico tenente de Sargeras preparava a Horda para a invasão de Azeroth, Medivh continuava a luta interna pela sua alma contra Sargeras. O rei Llane, o nobre monarca de Stormwind, foi tomando noção da escuridão que parecia manchar o espírito de seu antigo amigo. O rei Llane partilhou as suas preocupações com Anduin Lothar, o último descendente da linhagem Arathi, que fora nomeado tenente de armas. Nenhum homem poderia imaginar que a lenta e crescente loucura de Medivh traria grandes horrores.

Num último incentivo, Sargeras prometeu dar grande poder a Gul’dan, o corrompido e manipulador ex-shaman Orc, agora warlock, se ele aceitasse liderar a Horda contra Azeroth. Através de Medivh, Sargeras disse ao warlock que poderia tornar-se um deus vivo se ele encontrasse o sítio onde Aegwynn tinha escondido o fragilizado corpo de Sargeras milhares de anos antes. Gul’dan aceitou e decidiu que assim que Azeroth fosse conquistada, ele poderia encontrar a lendária sepultura e ganhar sua recompensa. Assegurado que a Horda serviria suas vontades, Sargeras ordenou que a invasão começasse.

Através do esforço conjunto, os warlocks do conselho Shadow abriram um portal dimensional chamado de Dark Portal, ou Portal Escuro. Este portal serviria de ponte entre os mundos de Azeroth e Draenor e era largo o suficiente para os exércitos passarem por el e. Gul’dan enviou uma força expedicionária constituída de batedores Orcs através do portal para investigar as terras a serem conquistadas. Os batedores, ao retornarem, asseguraram ao conselho Shadow que Azeroth era possível de ser conquistada.

Ainda convencido que a corrupção poderia destruir o seu povo, Durotan falou contra os warlocks uma vez mais. O bravo guerreiro afirmou que os warlocks estavam destruindo a pureza do espírito dos Orcs e que esta invasão seria a sua perdição. Gul’dan, sem poder arriscar matar um herói tão popular, foi forçado a exilar Durotan e o seu clã Frostwolf nos afastados locais do novo mundo de Azeroth. Após terem passado pelo portal, alguns poucos clãs Orcs, que concordavam com as teorias de Durotan, os seguiram. Estes Orcs rapidamente criaram uma base de operação em Black Morass, uma negra e pantanosa área próxima do reino de Stormwind. Com o estabelecimento dos Orcs na região, eles entraram em imediato conflito com os humanos de Stormwind. Estas disputas acabaram rapidamente, com o recuo de ambas as forças, mas deixaram os sábios de Stormwind bastante temerosos que algo pior estivesse a caminho. Llane e Lothar não imaginavam o colossal exército de Orcs que ainda aguardava para migrar pelo Dark Portal.

A passagem dos exércitos Orcs se deu gradativamente, com o estabelecimento progressivo da população Orc em áreas cada vez maiores de Azeroth. Após alguns anos a maioria dos Orcs já tinha chegado a Azeroth e Gul’dan decidiu que já era hora da primeira grande ofensiva contra a humanidade. A Horda atacou com toda sua força o calmo reino de Stormwind. As forças de Azeroth e da Horda se enfrentaram por todo o reino. O rei Llane, que acreditava que os Orcs eram incapazes de conquistar Azeroth, manteve posição na capital Stormwind. Contudo, Sir Lothar convenceu-se que a batalha deveria ser levada diretamente ao inimigo e foi forçado a escolher entre as suas convicções e lealdade ao rei. Escolhendo seguir os seus instintos, Anduin Lothar atacou a fortaleza de Karzhan, com a ajuda do jovem mago, Khadgar. Este ao matar o possuído corpo de Medivh, baniu o espírito de Sargeras para o abismo. Como conseqüência, o puro e virtuoso espírito de Medivh foi permitido se libertar da influência demoníaca e continuar a viver... E vagar pelo plano astral por muitos anos.

Apesar de Medivh ter sido derrotado, a Horda continuava a derrubar as defesas de Stormwind. Com a vitória da Horda cada vez mais perto, Orgrim Doomhammer, um dos grandes chefes dos Orcs, começou a ver a depravada corrupção que tinha espalhado pelos clãs desde o tempo de Draenor. O seu velho camarada, Durotan, chefe dos Orcs banidos para Azeroth, encontrou-se com ele e avisou-o outra vez da traição de Gul’dan. Numa covarde emboscada, os lacaios de Gul’dan assassinaram Durotan e sua família, deixando apenas o seu filho infante vivo. Sem o conhecimento de todos, o filho de Durotan foi encontrado por um oficial humano, Aedelas Blackmoore, e feito prisioneiro. Esse jovem Orc viria um dia a levantar-se como o maior líder que o seu povo conheceria.

Tocado pela morte de Durotan, Orgrim tentou libertar a Horda da demoníaca corrupção. Conseguiu assumir o papel de chefe da Horda, ao matar a marionete de Gul’dan, Blackhand. Sob a sua decidida liderança a incansável Horda finalmente pôs cerco ao Castelo de Stormwind. O Rei Llane, que havia subestimado o poder da Horda, observava impotente a queda de seu reino para os Orcs invasores, sendo por fim assassinado. Anduin Lothar e seus guerreiros regressaram à Fortaleza de Karzhan, onde esperavam vingar sua morte e salvar o reino. Mas tinham chegado tarde demais e encontraram o seu amado reino de Stormwind em ruínas e escombros fumegantes. A Horda continuou a atacar o campo e tomou posse do território adjacente. Forçados a se esconderem, Lothar e seus companheiros juraram recuperar sua terra natal a qualquer custo.

A Aliança de Lordaeron - Warcraft II: Ondas de Terror

Lothar juntou aqueles sobreviventes da batalha da destruição de Stormwind e viajaram em conjunto através do mar até o norte de Lordaeron. Tendo a queda de Stormwind como exemplo, e convencidos de que a Horda iria destruir toda a humanidade se não fosse considerada como uma ameaça verdadeira, os sete líderes das nações humanas encontraram-se e decidiram se unificar formando uma Aliança, conhecida como A Aliança de Lordaeron. Pela primeira vez em três mil anos as nações humanas separadas voltaram a unificar-se sob a mesma bandeira. Nomeado como Supremo Comandante das forças aliadas, Anduin Lothar preparou os exércitos para a chegada da Horda.

Ajudado pelos seus três tenentes (Uther, the Lightbringer; Admiral Daelin Poudmoore e Turalyon), Lothar foi capaz de convencer as raças humanas da ameaça que estava para chegar. A Aliança conseguiu ganhar o apoio dos anões de Ironforge e de um pequeno número de High Elves de Quel’Thalas. Os Elfos, liderados por Anasterian Sunstrider, estavam majoritariamente desinteressados no ataque que estava por vir. No entanto segundo a promessa feita, eles tinham de ajudar Lothar, por ser este o último descendente da linhagem de Arathi. Entre eles a antiga aliança, que havia ajudado os Elfos no passado, ao derrotar a ameça Troll.

A Horda, agora liderada por Doomhammer, incorporou os Ogros ao seu exército e capturou os Trolls da floresta, colocando os Trolls Amani sob seu controle. Preparando-se para uma campanha descomunal para destruir os anões do reino de Khaz Modan e as partes ao sul de Lordaeron, a Horda avançava rumo ao norte, dizimando aldeias, vilas e cidades.

As épicas batalhas da segunda guerra travaram-se tanto a nível naval como aéreo. Os Warlocks da Horda tinham controle de um poderoso artefato mágico conhecido como "Demon Soul" e usaram-no para escravizar o antigo Dragão Alexstrasza. Ameaçando destruir os seus preciosos ovos, a Horda forçou-o mandar os seus filhotes mais crescidos para a guerra. Os dragões vermelhos foram então forçados a lutar pela Horda.
A guerra sentiu-se em todos os continentes de Khaz Modan, Lordaeron e Azeroth também. Como parte da campanha ao norte, a Horda conseguiu queimar as fronteiras de Quel’Thalas. Com este ato de agressão, os Elfos Superiores decidiram pelo empenhamento total para com a Aliança. As maiores cidades de Lordaeron foram pilhadas e devastadas pelo conflito. Apesar da ausência de reforços, Lothar e seus aliados conseguiram travar os seus inimigos.

Porém, durante os últimos dias da segunda guerra, em que a vitória da Horda estava quase garantida, intensas rivalidades cresceram entre os dois mais poderosos Orcs em Azeroth. Doomhammer preparava-se para fazer o ataque final contra a cidade capital de Lordaeron, mas Gul’dan, movido por interesses pessoais de cobiça, abandonou sua posição e partiu para o mar, levando as hordas sob seu comando. Gul’dan sedento de glória e obcecado de obter os poderes de um deus para si próprio iniciou uma desesperada busca pelo Túmulo de Sargeras pelo mar, onde ele acreditava estar o segredo do seu poder. Doomhammer, espantado por perder quase metade das suas forças devido a esta traição, viu-se obrigado a recuar o ataque quando estava a um passo de vencer a Aliança.

A Aliança Contra Ataca

Já tendo desgraçado os seus colegas Orcs ao torná-los escravos da "Burning Legion”, Gul’dan não pensou no dever para com o Doomhammer. Apoiado pelos clãs Stormreaver e Twilight’s Hammer, ele conseguiu encontrar o Túmulo de Sargeras. No entanto, quando abriu o Túmulo encontrou apenas demônios à sua espera , que o mataram. Sargeras o havia ludibriado.

Procurando punir a traição dos Orcs indisciplinados, Doomhammer, indignado por ver a vitória contra a Aliança evaporar, mandou suas forças para matar Gul’dan e recuperar o exército renegado. Gul’dan , morto pelos demônios que libertara , deixou os renegados sem comando. Eles rapidamente se subjugaram às legiões de Doomhammer. Apesar da rebelião ter sido controlada , a Horda não foi capaz de se recuperar das perdas que sofrera. A traição de Gul’dan não só deu tempo à Aliança de se reagrupar como também permitiu um contra-ataque .

Lothar, vendo que a Horda estava se desintegrando por dentro , juntou as suas últimas forças e arrastou Doomhammer para o sul, de volta ao coração destruído de Stormwind . Ali , as forças aliadas superaram as forças da Horda , que bateram em retirada para dentro da fortaleza vulcânica de Blackrock Spire. Mesmo com a morte de Anduin Lothar na batalha da base da montanha , seu tenente, Turalyon, levou as forças da Aliança em frente empurrando as forças da Horda de volta ao abismal Swamp of Sorrows , local de manifestação do Dark Portal . A Aliança conseguiu destruir o Dark Portal, que ligava os Orcs à sua terra natal de Draenor. Sem reforços e fragmentados com as longas lutas, a Horda finalmente caiu perante a grandeza da Aliança.

Os clãs espalhados dos Orcs rapidamente foram apanhados e aprisionados em campos de internamento. Apesar de parecer que a Horda estava destruída para sempre, alguns se mantiveram céticos em relação da duração da paz . Khadgar, agora um Arquemago de renome, convenceu o comando da Aliança a construir a fortaleza de Nethergarde (Nethergarde Keep) que iria proteger as ruínas do Dark Portal e assegurar que não haveria mais invasões de Draenor.

A Invasão de Draenor
Warcraft II: Alem do Portal Escuro

Com o fogo da segunda guerra minguando , a Aliança tomou medidas agressivas para conter uma nova ameaça dos Orcs. Vários campos de internamento foram feitos para manter os Orcs cativos . Um grande campo destes foi construído ao sul de Lordaeron . Guardados por paladinos e soldados veteranos da Aliança, os campos demonstraram ser um grande sucesso. Apesar dor Orcs cativos estarem tensos e ansiosos para mais guerras, os vigilantes dos campos , localizados na velha fortaleza prisão de Durnhold, mantiveram a paz e a ordem.
Contudo, no infernal mundo de Draenor, um novo exército de Orcs preparava-se retornar a Azeroth , mas agora por outro motivo . Ner’zhul, o anterior mentor de Gul’dan , juntou os clãs de Orcs sob seu comando. Ajudado pelo clã de Shadowmoon, o velho shaman planejava abrir vários portais em Draenor , que levariam a Horda a novos e intocados mundos . Mas para manter estes novos portais, ele precisava de vários artefatos só existentes em Azeroth . Para procurá-los , Ner’zhul reabriu o Dark Portal e mandou os seus servos procurá-los.

A Horda, liderada por veteranos como o Grom Hellscream e Kilrogg Deadeye (do clã Bleeding Hollow), surpreenderam a defesa da Aliança e abriram caminho através do interior do reino. Sob o comando de Ner’zhul, os Orcs rapidamente reuniram os artefatos que precisavam e regressaram para a segurança de Draenor.

O rei Terenas de Lordaeron , sem entender o assalto relâmpago dos Orcs , convenceu-se erroneamente de que os Orcs estavam preparando uma nova invasão a Azeroth . Então , reuniu os seus tenentes mais próximos , o General Turalyon e o arquemago , Khadgar para liderarem uma expedição através do Portal Escuro para pôr um fim à ameaça de uma vez por todas . As forças de Turalyon e Khadgar marcharam até Draenor e se confrontaram com os clãs de Ner’zhul na península de Hellfire. Mesmo com a ajuda da "High Elf" Alleria Windrunner, do anão Kurdran Wildhammer e do veterano Danath Trollbane , Khadgar não deteve os Orcs e foi incapaz de prevenir que Ner’zhul abrisse os seus portais para os outros mundos.

Ner’zhul finalmente abrira seus portais para os outros mundos, mas não tinha previsto o terrível preço que iria pagar. A tremenda energia dos portais começou a desfazer a própria matéria de Draenor. Enquanto as forças de Turalyon lutavam desesperadamente para regressar para Azeroth, o mundo de Draenor começou a desfazer-se sobre si mesmo. Grom Hellscream e Kilrogg Deadeye, ao aperceberem-se dos planos loucos de Ner’zhul , que iria levar os Orcs à desgraça , juntaram as suas forças e escaparam com rapidez para a segurança para Azeroth.

Em Draenor, Turalyon e Khadgar concordaram em fazer o sacrifício de destruírem o Portal Escuro do lado deles. Iria custar as suas vidas e vidas de seus companheiros, mas eles sabiam que era a única maneira de assegurar a sobrevivência de Azeroth. Logo após Hellscream e Deadeye fugirem do planeta , o Portal Escuro explodiu atrás deles. Para eles e as forças restantes de Orcs em Azeroth não haveria retorno. Estariam confinados em Azeroth para sempre .

Ner’zhul e o seu fiel clã Shadowmoon passaram através do maior portal recém-criado em direção ao submundo Inferior . Enquanto isso , massivas erupções vulcânicas começavam a quebrar os continentes de Draenor. Os mares de lava subiram e queimaram todo o horizonte e finalmente o mundo desapareceu numa massiva e apocalíptica explosão.

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